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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

“Delegatas”: nova geração de agentes desvenda crimes sem perder vaidade


“Delegatas”: nova geração de agentes desvenda crimes sem perder vaidade

Cada vez é mais comum mulheres no comando
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Beleza e competência no combate ao crime. Cada vez é mais comum mulheres no comando das principais delegacias da região metropolitana.
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Com experiência de 15 anos na Polícia Civil – 13 deles como delegada titular -, Monique Vidal se divide no comando da delegacia e da casa. Mãe de dois filhos e solteira, ela recentemente substituiu o delegado Pedro Paulo Pontes, que foi destituído do cargo pela chefe de polícia Martha Rocha após declarações polêmicas sobre o efetivo feminino que estava sob seu comando.
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Sobre a polêmica, a delegada Monique Vidal afirma não ver diferença entre homens e mulheres no combate ao crime.
— Sempre trabalhei com homens e mulheres. Pra mim isso não faz diferença. Sou mulher, tenho dois filhos, estou solteira, tenho cachorro, casa, delegacia e tudo para tomar conta. E dou conta muito bem.
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A delegada Elisa Borboni não deixa de cuidar do visual mesmo no trabalho. Determinada, ela participou das investigações que levaram à prisão de um miliciano que fez ameaças de morte à chefe da Polícia Civil, Martha Rocha. Em outra ocasião, ela organizou as buscas por um homem suspeito de ter estuprado duas fãs da cantora Lady Gaga, dentro de um hotel na zona sul do Rio.
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Com um cordão de algemas no pescoço, cabelos compridos e corpo escultural, a delegada Flávia Monteiro, de 37 anos, virou notícia depois de prender o homem conhecido como Pai Bruno, estelionatário que prometia trazer a pessoa amada em três horas. O crime, desvendado menos de um dia após a denúncia, revelou, além da competência, a beleza da delegada, que faz até presos suspirarem.
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Segundo ela, a beleza nunca a atrapalhou no desempenho de suas funções. Ela falou sobre a rotina na polícia, os cuidados com a alimentação e exercícios para manter a forma.
— Desde os 12 anos, eu sou muito regrada com comida e esporte. Faço musculação, spinning e corro. Quando me exercito, libero o meu estresse. Malho até uma hora e meia por dia de cinco a seis vezes por semana. Com relação à alimentação, acabo me liberando, porque faço exercício também para comer coisas gostosas. Sempre rola aquela pizza no plantão e a pipoquinha da madrugada, mas não como frituras nem bebo refrigerante. O meu pecado é o chocolate.
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A bela delegada diz já ter ouvido cantadas até de presos.
— Um preso já me disse: ‘Daqui a pouco eu vou praticar outro crime para ser preso aqui de novo.’ No fim de junho, um rapaz que foi registrar uma ocorrência disse: ‘Delegata, obrigada pelo atendimento’.
Mãe de duas filhas, de três e nove anos, Flávia diz que seu estilo de vida contagia as meninas, principalmente a mais velha, que, segundo ela, já é vaidosa. Conciliar uma profissão que a expõe a riscos com a função de mãe, não é problema.
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Já a delegada Marcela Ortiz prendeu recentemente um homem de 70 anos, suspeito de estuprar a enteada de 15 anos. A jovem gravou em vídeo o crime e levou as imagens à 41ª DP, acompanhada da irmã. A delegada foi atrás do suspeito e, na delegacia, ele acabou confessando o estupro.
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A delegada Daniela Terra também não deixa de se cuidar mesmo durante o trabalho. Sempre bem arrumada, ela não dispensa o porta-distintivo cor de rosa para dar um ar mais feminino na Delegacia do Campinho (28ª DP), na zona norte da capital.
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De salto alto e arma na cintura, a delegada Valéria Aragão, de 36 anos, comanda os 45 homens da Delegacia de Combate às Drogas da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Para ela, que tem 12 anos de profissão, o fato de ser mulher na polícia pode gerar benefícios.
— Minha equipe nunca me deixa sozinha por um minuto. Às vezes, tenho que me desgarrar, mas quando vejo já tem dois policiais do meu lado. É um privilégio de mulher. Se eu fosse um homem, não seria assim. Fora que as pessoas confiam muito em uma mulher, confiam na disciplina e na sobriedade da mulher.
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Atualmente na Divisão de Homicídios, a delegada Renata Araujo é a responsável por chefiar equipe que desvenda assassinatos em todo o Rio de Janeiro. Entre os principais casos comandados por Renata, está oassassinato de uma engenheira da Petrobras na Barra da Tijuca (zona oeste) e a morte do artista plástico Jorge Selarón.
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Rafaela Mandelli contou que se inspirou em belas delegadas do Rio de Janeiro para interpretar a personagem Clarice, da série policial Fora de Controle, exibida em 2012 na Rede Record
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Na trama, a personagem de Mandelli usou recursos pouco convencionais para desvendar crimes que pareciam sem solução, como seduzir testemunhas. 
*Com informações e fotos do Portal R7 da Rede Record

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